sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CONTRASTES E ESTIMATIVAS


     Uma comparação entre médias de tratamentos é denominada contraste, é utilizada quando os tratamentos possuem estruturas lógicas.


   A estimativa é o efeito real da estatística, é utilizado quando objetiva-se na comparação que pode ser positiva ou negativa.
ER = Y
        R.K
     
 Aplicando dados do livro Experimentação Agrícola, de Banzatto e Kronka (2006), dos demais exemplos.

Procedimento no SAS:

PROC GLM DATA = SASUSER.PINUS;
CLASS TRAT;
MODEL ALTPINUS = TRAT / SS3;
CONTRAST ‘SC VS DEMAIS’ TRAT 4 -1 -1 -1 -1;
CONTRAST ‘SCE VS SCENPK’ TRAT 0 1 -1 0 0;
CONTRAST ‘SCVNPK VS  SCV’ TRAT 0 0 0 -1 1;
CONTRAST ‘SCE VS DEMAIS’ TRAT -1 4 -1 -1 -1;

ESTIMATE ‘SC VS DEMAIS’ TRAT 4 -1 -1 -1 -1 / DIVISOR = 4;
ESTIMATE ‘SCE VS SCENPK’ TRAT 0 1 -1 0 0;
ESTIMATE ‘SCVNPK VS  SCV’ TRAT 0 0 0 -1 1;
ESTIMATE ‘SCE VS DEMAIS’ TRAT -1 4 -1 -1 -1 / DIVISOR = 4;
RUN;
QUIT;

Entendendo procedimentos:
ESTIMATE: É o efeito real da estatística;
LNNP = Logaritmo Neperiano.

    Alguns resultados:


 Y1= SC VS DEMAIS, apresentou significância a 1% de probabilidade pelo teste f;
Y2= SCE VS SCENPK, é tido como não significativo;
Y3 = SCVNPK VS SCV, é significativo a 5% de probabilidade, pelo teste f;
Y4= SCE VS DEMAIS, apresentou significância a 1% de probabilidade pelo teste f.




Ao observarmos a estimativa, conclui-se no tocante ao efeito real que:
Y1= Utilizando o tratamento SC ao invés dos demais as plantas deixarão de crescer aproximadamente 1,09cm;
Y2= O uso do tratamento SCE em relação ao tratamento SCENPK  resultará num crescimento de 0,12cm.
Y3= Quando comparado o tratamento SCVNPK com o tratamento SCV, as plantas cresceriam 0,87cm, neste caso seria interessante o uso da vermiculita mais o NPK.
Y4= O tratamento SCE comparado aos demais tem-se como resultado um crescimento de 0,82cm, o que indica, nestas condições, que é melhor utilizar somente o solo de cerrado com esterco, pois o uso do NPK e da vermiculita, encareceria a produção, elevando os custos da cultura do eucalipto.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

TESTE DE TUKEY

O Teste de Tukey é um teste comparativo entre médias, a fim de se saber quais tratamentos estatisticamente diferem ou não entre si.
Aplicando o mesmo exemplo do livro:Experimentação Agrícola, de Banzatto e Kronka (2006). 

Procedimento no SAS:  
Para executarmos o teste de Tukey, repetiremos os comandos anteriores para o quadro da ANOVA, e somente acrescentaremos o comando abaixo em vermelho: 
PROC GLM DATA = SASUSER.PINUS;
CLASS TRAT;
MODEL ALTPINUS = TRAT / SS3;
MEANS TRAT / TUKEY LINES;
RUN;
QUIT;

Entendendo os procedimentos:
MEANS: os valores computarão médias  (número de observações, erro padrão, média, variância, desvio padrão, coeficiente de variação, valor mínimo e máximo);
TUKEY LINES: será utilizado o test de Tukey e que aparecerá os intervalos de letras nas análises estatísticas.
Os demais significados estão em postagens anteriores.

Alguns resultados:
    O principal resultado a ser observado nesta tabela, gerada pelo SAS, é o valor de Alpha que é utilizado para testar a significância.

Aqui interpretamos o teste de Tukey, a partir das letras, onde os tratamentos SCE (2), SCENPK (3) e SCVNPK (5) não apresentam diferenças significativas entre si pois apresentaram a mesma letra A.
Como os tratamentos SCVNPK (5) e SCV (4), também não se diferenciaram estatisticamente, pois ambos apresentaram a letra B.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ESTATÍSTICA DESCRITIVA


O que é a estatística descritiva?
A estatística descritiva é uma parte da estatística aplicada na descrição um conjunto de dados.

Etapas da estatística descritiva:

1)     Definição do problema
2)     Planejamento
3)     Coleta de dados
4)     Apresentação dos dados
5)     Descrição dos dados

Principais finalidades da estatística descritiva:
1)     Medidas de posição
Ex.: Média aritmética, Mediana amostral e Moda amostral
2)     Medidas de dispersão
Ex.: Variância amostral, Desvio padrão e coeficiente de variação
  
Procedimento no SAS:
PROC UNIVARIATE DATA =SASUSER.PINUS;
CLASS TRAT;
VAR ALTPINUS;
HISTOGRAM / NORMAL;
QQPLOT;
RUN;
QUIT;
     
Entendendo os procedimentos:
UNIVARIATE: Utilizado para a obtenção de estatísticas descritivas;
VAR: Comando para selecionar uma lista de variáveis a serem sumarizadas no arquivo de dados escolhido (ALTPINUS);
HISTOGRAM / NORMAL: Relacionado com a distribuição normal no histograma;
QQPLOT: Gráfico Quantil-quantil, apresenta dados estimados e/ou observados.

terça-feira, 31 de julho de 2012

ANOVA NO SAS


O que é ANOVA?
    ANOVA, analise of variance, é a comparação de médias oriundas de grupos diferentes, também chamados tratamentos.
      A análise de variância (ANOVA) é um método para testar a igualdadede três ou mais médias populacionais, baseado na análise de variâncias amostrais.
Qual o objetivo da ANOVA?
     Verificar se existe uma diferença significativa entre médias e se os fatores exercem influência em alguma variável dependente.
Como funciona a ANOVA?
     Num geral, divide a variabilidade em variabilidade Entre Grupos e variabilidade Dentro de Grupos, e compara as duas.
Utilizando o editor:
Uso do exemplo do livro:Experimentação Agrícola, de Banzatto e Kronka (2006)
PROC GLM DATA = SASUSER.PINUS;
CLASS TRAT;
MODEL ALTPINUS = TRAT / SS3;
RUN;
      QUIT;
Entendendo:
PROC à Procedimento. Indica qual é o procedimento a ser executado para a análise;
GLM à Modelo linear geral. Permite calcular ANOVA, ANCOVA, MANOVA e regressão. 
DATA à indica o path, incluindo a Library (SASUSER) e nome do arquivo (PINUS);
MODEL à Modeloa ser ajustado,indicando a dependência de Y em função dos fatores (X)
SS3 (tipo da soma de quadrados utilizado para ANOVA);
RUN à executar;
QUIT à Encerrar procedimento.
POSSUI DÚVIDAS?
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

CONHECENDO A INTERFACE GRÁFICA

Observe a interface gráfica do SAS:
 Quem é...?
EDITOR: É o editor de programas, onde é incluido os comandos no SAS;
OUTPUT: janela com saídas de programas;
LOG: janela de avisos e mensagens de erros durante a execução dos programas.



IMPORTAR TABELA PARA O SAS

Importar a tabela em excel para o SAS é muito simples:

1. Salve a planilha de excel no ambiente virtual
Lembrando que a planilha deve estar em extensão 97-2003!

2. No SAS: File - Import data:
 
3. Escolher o tipo de arquivo (xls):

4. Indicar o lugar onde foi salvo o arquivo:

5. Escolher a planilha a ser utilizada no arquivo:

6. Escolher o tipo de biblioteca:
As mais utilizadas são: SASUSER (permanece no SAS) e WORK (temporário).

7. Denominar a tabela já no SAS:

8. Finalizar a criação da tabela:

9. Confirmação:


quarta-feira, 18 de julho de 2012

CRIAR TABELA

Uso do exemplo do livro:Experimentação Agrícola, de Banzatto e Kronka (2006)

Adaptando as condições disponíveis para o SAS: 
1. Não utilizar espaços nos nomes das colunas;
2.Não inserir nas células o uso de barra (/), vírgula(,), ç ou outros caracteres deste tipo;
3. Busque nomes curtos e simples.
  
Observe que: Os nomes dos tratamentos são repetidos a cada linha de acordo com a quantidade de repetições do experimento. 

COMO SALVAR?
R. Salvar com extensão: Excel 97-2003